O tempo




Quem acompanha minhas publicações (sei bem que não são muitos, rsrsrs) e me conhece um pouco, sabe que amo filmes. Embora muitas pessoas sejam fãs de um gênero cinematográfico específico, eu gosto de todos: aventura, ação, romance, ficção científica, terror, western, suspense, drama, comédia. Contudo, muitos dos meus filmes favoritos sempre tratam do mesmo assunto: viagens no tempo. Mas por que o tempo exerce tanto fascínio? Afinal, o que é o tempo?

Uma definição que encontrei na Internet diz que o tempo é a “duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.” Segundo o Wikipédia, a mitologia explica o tempo da seguinte forma:  “Os gregos antigos tinham três conceitos para o tempo: khrónos, kairós e aíôn. Khrónos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, associado ao movimento linear das coisas terrenas, com um princípio e um fim. Kairós refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, o tempo da oportunidade. Aíôn já era um tempo sagrado e eterno, sem uma medida precisa, um tempo da criatividade onde as horas não passam cronologicamente, também associado ao movimento circular dos astros, e que na teologia moderna corresponderia ao tempo de Deus.” Em outro site, o tema é abordado de forma científica:

O conceito que a ciência tem do tempo sofreu várias mudanças ao longo da história. Podemos dizer que a primeira grande teoria é a que se denomina habitualmente de física clássica, e que Isaac Newton enunciou no seu livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Nela, o tempo é determinado pela relação entre a velocidade e o espaço percorrido. Todos conhecemos a fórmula: V = S / t

Todos nós percebemos de muitas formas a passagem do tempo: pelos cabelos brancos que começam a aparecer; pela força física que se esvai; pelas tarefas que antes executávamos facilmente e que se tornam um martírio; pelo filho ou filha que parece engolir fermento; por uma planta, outrora semente; pela luz do céu ou por sua escuridão; pelas rugas e sinais na face...

O que me fascina em relação ao tempo é a possibilidade de revisitar o passado, de descobrir o futuro, mas voltar e viver o presente. Seria fantástico viajar no tempo. Queria muito presenciar o encontro dos meus pais, como se conheceram, ver com meus próprios olhos, não de ouvir falar. Talvez voltar para fatos históricos e importantes do país e do mundo; observá-los de perto como mera espectadora. Ou quem sabe ainda ver o que será da humanidade. Para onde vamos; o que faremos; como faremos; viveremos?

Muitos gostariam de voltar no tempo para mudar algo que fez de errado, alguma decisão ruim que tomaram. Outros querem acelerar o tempo quando algo os aflige, os cansa, os aborrece... E há aqueles que gostariam de ter o poder de parar o tempo... para aproveitar o momento como se fosse uma eternidade.

E o que a Bíblia diz sobre o tempo? Diz em Eclesiastes 3:1 que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” E ainda “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.” Efésios 5:15,16. Assim, remir o tempo tem o significado de ter poder sobre o nosso tempo, resgatá-lo e usá-lo com sabedoria para as coisas que são verdadeiramente importantes.

Somos administradores do tempo. Mordomos! Deus é o dono do tempo! Ele espera que façamos bom uso do tempo que nos dá! Mas, infelizmente, somos especialistas em perder tempo, perdedores por excelência. Quando não estudamos, quando trabalhamos além da conta, quando podemos e não aproveitamos para estar junto de quem gostamos, quando não cedemos ao orgulho e não procuramos, quando não cuidamos do nosso corpo e da nossa mente... perdemos muito tempo. E tempo precioso. Tempo que não volta. E com todo esse tempo perdido, perdemos oportunidades. Oportunidade de ser alguém melhor, de fazer alguém feliz, de cultivar relacionamentos... Perdemos. Acho que a possibilidade é o que faz o tempo ser tão fascinante. Nos filmes, um carro, um armário, um controle, um trem, uma máquina, um toque possibilitam a viagem. Na vida real, a possibilidade reside no AGORA, no HOJE!

É preciso ter sabedoria para aproveitar o tempo; para não ser escravo do tempo. Quem sabe se quando tivermos, enfim, aprendido como nos relacionar com o tempo, ele deixe de ser tão misterioso, intrigante e fascinante?!? Por hora, vou ficando por aqui. Não que esteja preocupada com o tempo, mas porque acredito que é tempo de finalizar este texto.


Até a próxima segunda!

P.S.: Acerte seu relógio...

Filmes que abordam o tema total ou parcialmente: De volta para o futuro (trilogia), Príncipe da Pérsia, Contra o tempo, Feitiço do tempo, Efeito borboleta, Meia noite e um, Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, Projeto Almanaque, Interestelar, Máquina do tempo, Questão de tempo, De repente 30, Click, Peixe grande e suas histórias maravilhosas, Meia noite em Paris, Te amarei para sempre, X-men, Krull, Agentes do destino e mais um monte que certamente deixei de citar aqui por uma infeliz falha na memória.

Fontes:
Google, Bíblia Online, Wikipédia


Texto inicialmente publicado como nota em minha página do Facebook em 29 de maio de 2017.

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