Quando algumas situações acontecem e abalam a fé na escola, na educação, retorno a questionamentos que faço para um interlocutor muito paciente: eu.
Entristece-me casos de violência nesse espaço que devia ser apenas um celeiro de planos, sonhos e futuros. Alunos contra professores... professores contra alunos... comportamentos que não contribuem para a aprendizagem e para o desenvolvimento pessoal ou da sociedade.
Penso sempre que deve haver mais profissionais para fazer o acompanhamento de cidadãos que educam as crianças. Não por desconfiança, mas por precaução. Crianças e adolescentes devem ser preservados e instigados a ser melhores; a crescerem e se desenvolverem como pessoas de bem.
Por outro lado, a discussão do bullying e ações para minimizá-lo devem ser constantes em todo espaço educacional. A presença de profissionais habilitados, não apenas esporadicamente como acontece na maioria dos casos, figura como uma medida importante e até necessária para que crianças, adolescentes e jovens aprendam a lidar com seus medos, dúvidas e desconfianças, sem com isso agredir ao seu semelhante.
Tenho dito há algum tempo que não faltam leis; falta FISCALIZAÇÃO. E digo isso em relação a todos os setores. O professor que conhece seu aluno, sabe quando algo não está bem. Sabe o que não funciona na dinâmica de sua turma e o que precisa ser feito para melhorar. É aí que entra em ação um time de profissionais que garante uma educação de qualidade: orientadores, coordenadores, psicólogos e muitos outros que, acionados, atendem e fazem seu trabalho para ajudar os alunos.
Mas, e quando não há esta equipe para amparar o aluno? O que acontece? Algumas vezes somos vítimas de violência. O pior é quando somos vítimas do descaso.
Professores, orientadores, médicos, coordenadores, diretores, inspetores, psicólogos são heróis todos os dias. Fazem tudo o que podem para formar novos heróis. Quando as boas iniciativas forem apoiadas, quando esse time for amparado, quando nossas crianças surgirem como heróis de uma nação que confia e acredita no próprio potencial, então ouviremos notícias diferentes, de acontecimentos grandiosos que encorajarão as próximas gerações.
Confiemos em nossa capacidade de fazer o bem e de contribuir para a realização deste que deve ser o sonho de todos!
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